Os jovens têm carta branca para criar e personalizar o seu estilo, num espírito de reciclagem e adaptação ao mundo.
Misturem os anos 80 com a tecnologia do Séc. XXI, misturem o desporto com a música e criem novas danças de dinamismo.
Exibam a vossa energia através dos sabores do passado, brinquem com o que era considerado mau-gosto e criem novos padrões de bem-vestir.
O mote é parecerem, insanamente, divertidos. Misturem as cores quentes como o vermelho, o laranja e o amarelo, com tons mais sóbrios como os verdes e os azuis intensos.
O próximo Verão será feito de excessos. Usem malhas perfuradas, fluidas e flexíveis. Brinquem com as transparências, e façam acreditar que se vê, o que na realidade se esconde. Assim o vosso estilo será a camuflagem perfeita para um mundo em constante mudança.
A mulher terá que arranjar uma forma de escapar à realidade de luta do dia-a-dia, procurando na fantasia exótica cheia de romance e mistério, um subterfúgio capaz de a manter sã.
Deixe-se embalar pelas sensações de África e do Oriente, numa fusão de culturas. Liberte a boémia que existe dentro de si, adopte códigos e atitudes dos anos 60 e 70, estilize a hippie que sempre quis ser.
A inteligência será demonstrada através da forma como misturará os estilos, como os poderá tornar coesos e relaxantes, para se tornar de novo livre. Misture as sedas com motivos étnicos, com algodões e malhas de aspecto rústico. Brinque com as riscas e funda-se com o horizonte.
Trata-se de voltarmos ao básico e ao essencial, largar de vez a ostentação, pelo menos no vestuário.
É altura de parar com desperdícios, de reutilizar o que está guardado, de comprar peças que sabe que poderá estar a uso no armário durante várias colecções, vários anos.
Há que investir na simplicidade extrema, onde o ambiente tradicional japonês, serve de mote.
Tons claros e neutros, em tecidos naturais e sustentáveis são apresentados em modelos de linhas puras, tendo o Origami como ponto de partida para a imaginação e diferenciação do seu estilo: simples dobras de tecido num vestido, transformá-lo-ão numa autêntica Obra de Arte.
A chave é a descontracção num look fresco, confortável e fluido. Tente criar para si, mais do que uma fantasia de escape, crie, para si mesma, uma nova geometria de corpo.
Temos cada vez mais acesso ao que nos rodeia de forma virtual, mas esta possibilidade tem que ser explorada fisicamente.
Recordo-me da época em que o o Oeste Americano estava a ser explorado, como o espírito simples, modesto, campestre, ensolarado era um mote para explorar novos horizontes sem fronteiras, nem barreiras.
A atitude era descontraída e livre. Mais tarde, na década de 50, esta atitude foi-nos recordada pelo saudoso James Dean e pela música negra que começou a ser explorada e descoberta por todo o mundo. Assim, nada como adaptar ao estilo urbano, um pouco da experiência militar, de forma a tornar as roupas mais propícias para explorações longínquas.
Mas alie um estilo western também, para que a evocação de longas cavalgadas pelo deserto, nos sugiram calma e serenidade. Transfiram isso para a roupa através dos algodões resistentes, com quadrados de escala média e micro, recordando a camisa cowboy, jeans de aspecto lavado e usado, tecidos estampados com motivos florais de todos os tamanhos, em algodão seda, coletes, lenços e suspensórios.
Num instante e com muita reutilização de guarda-fatos, ficarão prontos para enfrentar as aventuras de Verão, num instante.
Sem comentários:
Enviar um comentário